terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Dias de chuva - Carla Pepe



Dias de chuva
By Carla Pepe 

Ela também tinha dias sem sorriso.
Dias de chuva.
Dias de granizo.
Dias de coração em relâmpago.
Ela também chora num canto.
A tristeza que invade seu recanto.
Ela tem dias sem vontade de dançar.
Dias em que ela quer apenas deitar.
Quer ficar ali e se amar.
A moça chora o desencontro e o desencanto.
Deixa cair seu pranto, todo cansaço por enquanto.
Sim, porque a moça já aprendeu que para o sol nascer
é preciso deixar a noite morrer.





Pés fora do chão - Carla Pepe

Pés fora do chão
By Carla Pepe
‪#‎Carla440‬
Ela possuía certo brilho no olhar.
Um sorriso sensual de matar.
Era colorida como o arco-íris.
Quando ele a via pensava nos tesouros
que haveria de encontrar.
Era ousada na cama e no prazer.
Mas também era séria como as vezes a vida pedia para ser.
Ele a via caminhar e ela parecia flutuar.
Seus cabelos os ventos pareciam levar.
Ela tinha a cabeça e os pés fora do chão.




Devassa - Carla Pepe

Devassa
By Carla Pepe
‪#‎carla440‬
Ei morena rosa que rodeia 
Vem me fazer feliz
Que eu te pego gostoso
Coloco de quatro.
Sacio a fome que estou de você.
Ei morena devassa
De tudo você acha graça
Gargalha da vida
É sempre aprendiz.
Quero uma noite contigo.
Te colocar de castigo.
De joelhos te matar de prazer.
Ei morena da boca rosa
Na cama, e dengosa.
Quero em teus seios me perder.


Eu quem ? - Carla Pepe



Eu quem ?
By Carla Pepe
‪#‎Carla440‬
Toc toc 
Quem bate ?
Sou eu !
Eu quem ?
Eu!
Você que quer ser !
Você que é !
Você que se esperam que seja.
Você que se vira e acha graça.
Da novinha ali da praça.
Abre a porta.
Mas não quero entrar.
Vem pra fora.
Vem amar.
Vem depressa.
A hora e já.
Nem precisa de roupa.
Só o sorriso e seu olhar.
Toc, toc...
Eu respondo: já vou !
Só estou dando retoque.
Colocando o batom.
Quero deixar na alma
A marca do meu desejo.
A cor da minha paixão.
Toc, toc
Bateram...
Ela saiu.
Demora?
Não tem hora.
Espero?
Se esperar, cansa.
Porque a moça foi pela vida de saia e decote.
Ela não é de fricote.
Quer apenas viver.



Sobre a vida - Carla Pepe

Sobre a vida...
By Carla Pepe
A vida é um grande perder-se, é a arte de deixar ir, deixar fluir, de entender que nada, nem você mesmo, se pertence. A verdadeira alegria está neste lançar-se nas paixões e nas descobertas: do primeiro amor, do segundo, da aventura da paixao, da beleza desnuda, do corpo no espelho, do elogio inesperado, da amizade verdadeira, do encontro desejado.
A essência da vida está em sorrir de verdade para moça que passa, para o rapaz que de tudo acha graça, para o menino da praça. Essencial é escutar o desabafo do amigo, o elogio sincero, a risada gostosa da moça tão séria, o silêncio do cara que é sempre tão debochado.
A vida é eterno aprender, como se na escola sempre estivéssemos. Pois é com ela que aprendemos a ser solidários com aqueles que tanto precisam do abraço afetivo, do carinho amigo e do beijo. Também, na vida, é necessário se jogar com paixão na cama desfeita, sem vergonha, se abrir ao prazer.
Por isso, um aviso aos navegantes, de quem na vida é também viajante, se lance sem receio e manche, pois dela não escapará sem revanche, mas terá em mim, além de sincera amiga, boa amante, pois da vida levamos apenas os encontros, as histórias e os sorrisos cativantes.
"A vida, meu amor, é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz. Aquele quarto que estava deserto e por isso primariamente vivo. Eu chegara ao nada, e o nada era vivo e úmido." A Paixão segundo G.H., Clarice Lispector.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Sequestro - Carla Pepe


O Seqüestro 
By Carla Pepe

Eles se conheciam fazia algum tempo, mas era apenas um sentimento platônico. Afinal não tinham trocado mais do que poucas palavras no ônibus em que vinham para o trabalho. Mas se falavam por horas pelo aplicativo. Ela sentia que o conhecia como ninguém. Se pudesse conversaria com ele por horas e horas. Tinham trocado o número numa dessas festas do grupo do ônibus e, desde então, conversavam inbox. Trocavam apenas carícias nas mãos, como adolescentes dos anos 50.

Ele também sentia isso, queria lhe apresentar seus autores preferidos, seus filmes, sua trilha sonora. Mas não conseguia sequer dizer-lhe mais do que bom dia e tchau. Ela era um mulherão. Loirão, saltão, corpão, tudo nela era grandioso e mexia demais com ele. Sempre que ele tentava falar com ela suava frio do alto dos seus 1, 80 cm e a boca ficava seca e tremia. Ela lhe provocava isso, sentia empalidecer. O que ele teria a dizer pessoalmente a uma mulher daquelas?

Ela já estava perdendo a paciência com ele. Já tinha esgotado todas as suas artimanhas de sedução com ele. Já tinha jogado verde, vermelho, amarelo no aplicativo sobre se encontrarem pessoalmente do forma mais íntima. Até mesmo tomarem um café ou beberem uma taça de vinho num local mais reservado. Porém, ele parecia escorregadio, sempre tinha uma desculpa qualquer. Era um homem ocupado demais. Talvez fosse melhor cair fora. Mas ela sentia que eles tinham uma conexão, algo que ela não deveria desperdiçar. E agora o que fazer?

Naquele dia, ela colocou seu vestido vermelho de arrasar quarterão. Era justíssimo, tão justo que nem lingerie permitia que usasse. Salto alto, maquiagem arrasadora, olhar profundo, sorriso malicioso. Com passos decisivos, ela entrou no ônibus. Mandou no aplicativo: "quero vê-lo hoje." Ele respondeu  de forma irritada que estava cheio de reuniões e tarefas. O dia seria muito complicado para um encontro. No entanto, ela foi firme. "Quero vê-lo hoje, ou não nos falamos mais." Ele engoliu seco. Disse que ia ver, que talvez as quatro horas estivesse livre, mas não poderia demorar muito. Não poderia chegar em casa tarde. Ela respondeu que nesse horário o pegaria na porta de sua empresa. Ele engoliu mais seco ainda. Afe maria que mulher decidida.

Ela nem trabalhou naquele dia dado seu nervosismo. Quando deu perto do horário, começou o corre-corre porque o táxi agendado lhe deixou na mão. Ela tremeu nas bases quase pensou em desistir do que ia fazer com ele, tal estava sendo a dificuldade em conseguir um táxi. Até que um amigo lhe salvou com seu carro particular. Mando uma mensagem no aplicativo dele dizendo que descesse e fosse para esquina próxima ao seu trabalho e lhe esperasse. Ele quase desistiu também. Não sabia se ia ou se voltava. Nem sabia ao menos aonde estava indo com aquela mulher. Só sabia que quem brinca com fogo, sempre acaba se queimando.

Na esquina, ela o avistou, o amigo para o carro discretamente, ele entra. Ela pode notar suas mãos suadas, trêmulas. Eles seguem em silêncio, de mãos dadas, pernas próximas. No hotel, o amigo os deixa. Eles sobem em silêncio. Ela tira as taças de vinho, o vinho de boa safra, o chocolate. Ele continua trêmulo. Quando ele acha que vai começar a relaxar um pouco, ela tira o vestido, revelando o corpo completamente nu. O coração dele parece que vai sair do peito. Ele não sabe nem por onde começar. Toma a primeira taça de vinho de um só gole.

Ela caminha demoradamente até ele e com suas mãos procura o corpo dele. A respiração vai acelerando. Ele a pega e os dois explodem numa conexão absurda. As mãos dele pegam os seios dela, a bunda, o ventre. As mãos dela pegam o membro rígido dele. O final de tarde pega fogo entre eles. Todas as posições são permitidas e nada é simples naquele sequestro relâmpago de paixão. Ele a quer de todos os jeitos. Ela o quer de todas as formas. Ele a pega pelos cabelos e a poe de quatro, envolvendo-a num prazer máximo. Ela fica de joelho e suga seu liquido quente. O resgate é pago com luxúria e prazer.

No final da tarde, eles ficam na cama sem conseguir nada dizer, corpos suados, extasiados. Ela se levanta, se veste. Ele fica ali trêmulo, como quem quisesse entender a deusa com quem acabara de estar. Mas ela lhe diz que está aonde ele sabe que ela está. E segue cabeça erguida sabendo que amou intensamente e foi inteira e não metade de alguém.

No dia seguinte, ele recebe no aplicativo a musica "Como dois animais", do Alceu Valença:
Uma moça bonita
De olhar agateado
Deixou em pedaços
Meu coração
Uma onça pintada
E seu tiro certeiro
Deixou os meus nervos
De aço no chão...

Para bom entendedor, uma música basta...








Sacanagem - Carla Pepe

Sacanagem
By Carla Pepe

Vem neném 
Vem eu que to molhada
Suada.
Vem
Quero você.
De tudo que é jeito.
E Depois que começar
Não vou pedir para parar.
Quero até o fim.
Sou mulher de fome.
Meu ventre ardente
Quer seu líquido quente.
Minha boca rosada
Quer a tua gozada.
Vem...
Mas vem com vontade de sacanagem.
Porque é isso que quero.
Vem.



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Ultimo bloco - Carla Pepe


Ultimo bloco
By Carla Pepe 

Pulei o último bloco da loucura banal.
Beijei, me abaixei, me fartei.
De paixão me embriaguei.
Mas recobrei a consciência afinal.
Retornei inteira da ressaca de carnaval.
Procurei a dose da sanidade mental.
Dor de cabeça que não passa.
É o coração que chora sem graça.
A embriaguez embaraçosa.
da moça dadivosa.
Que agora não se lembra da paixão de outrora.
do rapaz do bloco de aurora.




Embriaguez - Carla Pepe



Embriaguez
By Carla Pepe

Sorvi o primeiro gole
Degustei você inteiro
Te suguei até o final.
Teu líquido quente.
Teu néctar essencial.
Me embriaguei de você.
Depois acordei com dor de outrora
porque você embora no bloco do bola.
E eu não mais te vi.
Eu sigo inteira.
Destemida e linda.
Pronta para vida.
Para ser meretriz.








quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Moça bonita da calça de fita - Carla Pepe


Moça bonita da calça de fita
By Carla Pepe 


Linda.
Exuberante.
Ela é sem igual.
Sem malicia.
Inocente.
Corpo de mulher.
Cabeça de menina.
Quando ela ri o mundo se ilumina.
Livre das prisões girou as sandálias.
Rodou sua saia.
Deixou ver a calcinha.
Desabotoou o sutiã.
Tirou sua roupa.
Moça bonita da calça de fita.
Sentiu as paixões.
Também chorou os botões.
Está aprendendo que a vida é:
sofrimento e desilusão mas mansidão e paixão.
solidão e tristeza, mas bondade e beleza.
Moça bonita também é atrevida.
Se joga na vida.
Para ser mais feliz.



Na saída - Carla Pepe



Na saída
By Cara Pepe
Eles já se conheciam faz tempo e naquele dia tinham ido juntos ao baile funk. Dançaram a noite toda e nada aconteceu. Ela quebrou tudo até o chão. Ele ficou só na cerveja e no olhar. A vontade de pegar sua amiga crescia. Mas às vezes pensava se valia a pena arriscar o que tinham. Ela tinham um tipo físico diferente: era corpulenta, farta, generosa até no sorriso e no olhar. Ela emanava sensualidade e naquele dia resolvera colocar uma sainha que deixava as coxas grossas toda a mostra. Ele suava frio. 

Na saída, resolveram ir por uma rua mais deserta. No caminho, sem querer ela tropeça e ele a pega, nessa hora a vontade foi maior e num beijo eles explodiram. Ele a pegou de imediato e a encostou num canto escuro da rua, pegando sua bunda, subindo a saia curta. 

Ela não conseguiu oferecer resistência pois já desejava ele fazia tempo. Ficaram ali naquela mão na bunda e nos seios. Ela colocou a mão no seu membro rígido, e de forma ousada desceu até colocar sua boca e suga-lo no meio da rua. Ele foi a loucura. Que mulher era aquela. Quando ela levantou, ele foi colocar a mão por dentro da saia e constatou que ela estava sem calcinha. Afe Maria!!! E ali mesmo ficaram na dança sensual, esquecendo do mundo que os cercava. 

Quando por fim um ruído de carro interrompeu aquela tensão toda, eles se olharam e ela de forma ousada disse:" vamos tomar uma cerveja agora ? Estou seca." Disse isso uma gargalhada. Que mulher era aquela. A noite terminaria em cevada. Deliciosa !!!!


Nó no estômago - Carla Pepe


Nó no estômago
By Carla Pepe 


Choro a vida 
Que às vezes é nó.
Às vezes é um só.
Em outras é pó.
Choro o choro engasgado.
Da tristeza incontida.
Do desrespeito impensado.
Da criança desvalida.
Da miséria da vida.
Choro porque sinto deveras.
Assim como quimeras.
A vida quem dera.
Choro para ver se curo
Esse nó no estômago
Que dói tanto.
Há dias que são assim...
Dias cinzas sem fim.


Livre - Carla Pepe


Livre
By Carla Pepe

Ela é livre. 
Sem freio.
Sem arreio.
Teu galanteio
Só cola se for verdadeiro.
Brincadeira tem hora, rapaz.
Porque ela é moça sincera.
Que olha de frente.
Tem Sangue quente.
E sabe o que quer.
O ventre pulsa.
Mas ela nao rende conversa.
Pois se você não quiser ela segue caminho.
Pois seu destino é sua própria inteireza.




No Bloco - Carla Pepe



No bloco
By Carla Pepe

Te vi ali no bloco 
Que tensão!
Nunca imaginei você.
Mas vem me vê.
Sou porta-estandarte
Na arte da cama
Sou musa maior.
O bloco tá cheio.
Não tem galanteio.
Nem vem de rodeio.
Que eu te quero meu bem.
Chega por trás.
Me pega sem mais.
Você tem licença rapaz.
Que eu te quero demais.
Já chegou o carnaval.


Nua sob o luar - Carla Pepe


Nua sob o luar
By Carla Pepe 


Era de noite quando ela decidiu caminhar na praia. Estava fazendo muito calor, não corria vento. Ela caminhou pela praia deserta, pensamentos livres, cabelos soltos, pés descalços. A água a convidava ao banho. Decidiu fazer algo revolucionário. Sentia que precisava se libertar de certos grilhões que a prendiam. Foi tirando peça por peça, meio reticente, meio com medo, meio olhando para o lado. 

De repente, não restou mais peça alguma. Estava nua, despida, de sentimentos, de roupas, de pensamentos, de pudores, enfim. Entrou no mar como uma musa das águas. Banhou-se sob a luz do luar. Calmamente, nadou, deu braçadas, pulou as ondas. Sentiu o mar no ventre, nas nádegas, nos seios desnudos. Ficou ali a flutuar. Poucas vezes em sua vida tinha sentido a liberdade tão próxima do seu coração. Se pudesse deixaria seu corpo ir até a borda do infinito. Mas tinha que sair. 

E como rainha do mar, saiu,completamente nua. Agora despreocupada se alguém a veria. Porque a liberdade tinha aberto suas asas sobre ela e lhe tirado do chão.




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Pulsão - Carla Pepe


Pulsão
By Carla Pepe

Pulsa no meu peito
Um vontade de estar só.
Um anseio de ser eu.
Mergulhar nas águas mais profundas que eu sou.
Na minha própria vibração.
Nas batidas do meu coração.
Coração que bate.
Que pulsa.
Que pula.
Que grita.
Que pede vida.
Inspira.
Respira.
Transpira.
Se acalma.
E volta para si.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Só - Carla Pepe


By Carla Pepe


Sozinha
Somente.
Por mais que tenha companhias.
Traço meu caminho só.
Minhas escolhas.
Difíceis.
Duras.
Flexíveis.
Mutáveis.
Sento e choro.
Por vezes, fraquejo.
Desejo desistir.
Mas existe horizonte.
Existe força e luta.
Mas por hoje, me sinto só.
Sozinha.
Somente.
Eu.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Debaixo d'água - Carla Pepe


Debaixo d'água
By Carla Pepe

Naquele dia fazia um calor terrível quando ela decidiu ir ao clube nadar um pouco na piscina. Era dia de semana e o espaço deveria estar vazio. Chegando lá, tinha somente um rapaz com quem já tinha cruzado pelas dependências do clube. Ele era normal, nem bonito, nem feio, sempre calado, na dele. Ela tirou o vestido, deixando mostrar o corpo volumoso no biquíni cor de anil. Tinha seios fartos, coxas grossas, uma barriga suave, pele morena, brilhante como o sol, o cabelo era curto e pintado de vermelho.
Ele ficou olhando para ela de canto de olho, vendo aquele despir devagar, meio sem noção da sensualidade que ela emanava. Ele gostava das mulheres de seios fartos e bundas grandes. O que ele não faria com ela na piscina. E o pior só havia os dois naquele dia. Afinal, não era época de férias quando o espaço ficava um "fervo".
Ela estendeu a toalha e deitou na espreguiçadeira e pegou seu livro, mas não conseguia sair das primeiras páginas. Resolveu dar umas braçadas na piscina para se refrescar. Na volta, ao nadar de costas, sem querer esbarra nele, pede desculpas e eles acabam por inciar uma conversa interessante. Ficam ali por algum tempo conversando. Discordavam de várias questões, sobre vários aspectos, mas havia uma tensão no ar, que ela não saberia explicar. Ela encerra a conversa meio grosseiramente e na hora de sair da piscina.
Quando ela vai sair da piscina, ele a pega pela cintura e a traz para si. Ela sente a mão na cintura e não consegue resistir, a vontade de que ele a beijasse já vinha desde o início da conversa. Ele a beija e ela corresponde com volúpia. As mãos dele procuram seu corpo, seus seios, suas nádegas. Ele a aperta com sofreguidão. Ela era exatamente o que ele havia imaginado. Uma mulher cheia de paixão em todos os aspectos.
De repente, ela sente o membro rígido dele procurando uma brecha na sua calcinha e não oferece resistência. A vontade de estar com ele de todas as formas possíveis era enorme. Ela nem conseguia pensar se tinha alguém vendo o que estava acontecendo na piscina do clube. Ele a penetra com vontade e eles ficam numa dança lenta, discreta e sensual. Que experiência e que mulher era aquela. Mas um barulho acaba com o prazer daquele nado sincronizado. Ela acorda do fogo que a consumia e recupera a razão. Sai logo da piscina e vai embora. Ele fica ali querendo uma ducha ou pelo menos esperar se recuperar logo. E agora como voltar a conversar com a mulher do cabelo vermelho? Queria um novo encontro agora com mais calma, mais tempo, mais horas....Quem sabe eles se esbarracem por aí....Ele ia esperar ansiosamente.