segunda-feira, 25 de abril de 2016

LoLa - Carla Pepe

LoLa
By Carla Pepe
‪#‎Carla440‬
Naquele dia, parecia que o entardecer estava diferente, os tons de laranja e vermelho se misturavam com o céu meio cinza e o cheiro de chuva vinha no ar. Ela apressava o passo para chegar logo em casa depois de um dia exaustivo no trabalho. No caminho, encontrou com ele, mas sempre se sentia invisível diante dos seus olhos. Era como se não existisse. Ela dava uma leve mexida no cabelo, o encarava levemente com os olhos, sorria dando boa tarde mas ele mal cumprimentava. Ah homens! O melhor era ir para casa preparar sua janta, beber sua cerveja e ver um bom filme. Quem sabe no final de semana, ligava para aquele carinha que tinha conhecido outro dia.
De repente, ouviu uma voz, "moça, moça". Era ele. Ela diz pode me chamar de Lola. É meu nome. Você esqueceu seu cartão lá na loja. Ela agradece, pega o cartão e vira. Mas o rapaz parece finalmente perceber o olhar, o sorriso, a passada de mão no cabelo comprido. E diz: "Lola". Ela se vira novamente. "Lola, você vai fazer alguma cosia agora? A loja já está fechando e a gente podia comer alguma coisa." Ela responde que estava indo para casa e podia comer alguma coisa com ele.
Lola era morena de corpo volumoso, seios fartos, coxas grossas, sempre bem cuidada, maquiada, mas naquele dia estava completamente nua. Estava despida não, no sentido literal, mas sem maquiagem, a roupa era simples, o sapato baixo e o cabelo preso. O perfume já tinha ido embora fazia tempo. Ela parou de pensar quando ele voltou e seguiram juntos em disseram a um lugar para beber cerveja e conversarem um pouco.
A verdade é que ela não queria beber nem conversar. Tudo que ela conseguia pensar era na boca, nas mãos e em outras partes do corpo dele tocando as suas partes. Suas mente viajou e ela acabou dando um riso alto sem perceber. Ele perguntou o que era e ficou achando que era dele. O assunto virou uma discussão entre os dois. No final, ela acabou tendo que dizer o real motivo do seu riso. Ao revelar, o rapaz leva a mão de Lola, no jeans por baixo da mesa. A moça dá um sorriso safado e logo pede a conta para saírem o mais rápido possível daquele lugar.
Os dois, então, dão vazão ao desejo de se beijarem. Ele a beija e passa a mão por todo o seu corpo, se demorando nos seios fartos da morena sensual que vinha há semanas lhe tentando na loja. Ela era gostosa demais, tinha um que no olhar, no sorriso. Ele solta os cabelos da morena e a vira de costas e a morena sente a pressão do membro do rapaz. E ali, no beco escuro, próximo a loja, ele puxa a morena e tira sua calcinha e a penetra com força e vontade. Lola, poucas vezes, tinha se sentido daquela maneira sem controle sobre uma situação. Resolveu se entregar a paixão do momento, que mãos eram aquelas. As mãos dele também percorreram seu ventre úmido lhe dando prazer. Sua boca percorria sua nuca e seios. Ela gemia sem parar.
Quando finalmente terminaram, ambos se olharam e ficaram ali sem conseguir dizer uma palavra. Lola quebrou o silêncio dizendo para ele, que podiam voltar a se ver para novas cervejas e outras coisas mais se ele quisesse. Ela voltaria a aparecer na loja. Mas que para ela tudo bem se fosse algo de um noite só. Tinha valido a pena. Ah se tinha. E a chuva que vinha somente ameaçando, cai forçando-os a irem embora correndo.
Como dias de tons de laranja, vermelho e cinza eram especiais...


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